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DIÁRIO DE GRÁVIDA DA CATHE #22

  • Atendimento
  • 19 de set. de 2017
  • 4 min de leitura

"Ideologia de gêneros, assunto polêmico! Menino ou menina? Nenhum dos dois? Ambos? Oh my God!" O tema de hoje no DIÁRIO DE GRÁVIDA DA CATHE, com nossa sócia e top chef Catherine Vanazzi é este mesmo, confira!

Depois de receber alguns e-mails do aplicativo de gestante que eu utilizo e piadinhas de maternidade abordando o assunto, achei que valia a pena tocar neste tema tão delicado e expor a minha humilde opinião. O assunto está mais do que presente na nossa vida e está dando o que falar na sociedade, na internet, na TV e nas mídias em geral, não é mesmo?

E aí? O que fazer? Entrar nesta onda? Não entrar? Sim, porque pra mim, parece que não é mais uma questão de aceitar e respeitar as diferenças, parece que virou moda, sei lá! Está diferente e numa proporção gigante.

Primeiro gostaria de dizer que acho o assunto delicado, não devemos tratar de maneira banal quem passa por uma dificuldade como não se identificar com o sexo de nascimento ou ter atração pelo mesmo sexo. Uma vez um grande amigo me disse: “Você acha que eu queria ser gay? É muito mais difícil ser diferente do que igual a maioria.” Realmente, eu vejo e posso imaginar porque ainda existem muitas pessoas que discriminam, tratam com indiferença ou até agridem o “diferente”. Digo “diferente” porque a maioria das pessoas ainda seguem o padrão tradicional, homem ou mulher. Isso não quer dizer que quem não segue este padrão seja menos importantes ou deva ser tratado de forma distinta. Para mim somos todos iguais, independente de sexo, gênero, cor, raça, escolhas, estilo, classe e etc.

Outro dia recebi um áudio com narrativa do jornalista Alexandre Garcia que dizia o seguinte: “O presidente da associação americana de pediatras faz um apelo sobre a ideologia de gênero e faz questão de deixar bem claro que as pessoas de gênero Humano (isto é gênero, e não a ideologia do gênero) nascem machos e fêmeas. Isso é um fato biológico, não é a ideologia que marca o nosso sexo. Segundo ele, transtornos de má formação são extremamente raros. O gênero masculino ou feminino existe apenas na gramática e não na biologia, segundo ele. Quando um menino pensa como menina ou uma menina pensa como menino, isso não muda seu sexo, diz a Associação Americana de Pediatria. Este é um transtorno que já está no manual de diagnósticos de estatística da associação psiquiátrica americana. A puberdade tratada com hormônios podem trazer problemas à saúde como aumento da pressão cardíaca, coágulos na circulação podendo causar AVC, câncer, etc. O índice de suicídio é 20 vezes maior com o uso de hormônios do sexo oposto ou cirurgia de mudança de sexo. Cerca de 98% do meninos e 88% das meninas que passaram por psiquiatras e estão confusos em relação ao seu sexo, acabaram aceitando seu sexo de nascimento. E graças à esta diferença nós nos reproduzimos, isto é biológico.“ Completa Alexandre Garcia.

Eu concordo que sexo se trata de um fator biológico, mas não podemos fechar os olhos para uma relevante população que não se sente no seu sexo de nascimento ou até se sente, porém se atrai pelo mesmo sexo, o que já é bem diferente de não se identificar com o próprio corpo. Só não podemos banalizar eu acho, tratar como uma coisa simples uma troca de sexo, como se fosse uma experiência que se não der certo pode-se voltar atrás.

O meu bebê é um menino, vem aí um machinho no pedaço! Mas para mim, o que machos ou fêmeas vão fazer pra frente nas suas vidas, como vão tratar ou usar seu corpo, acho que é uma questão individual e que deve ser tratada como normal, porém não precisa ser incentivada. Eu acho complicado tratar um bebê desde o início da vida de maneira indiferente ao sexo do nascimento. Não vejo problema em tratá-lo como menino e se algo mudar quando ele tiver vontade e consciência terá meu apoio nesta questão.

Mas ao que me parece, o comum está sendo tratado como errado praticamente. Estou achando tudo muito complicado. Parece que estamos sendo culpados por sermos mulheres ou homens e nos sentirmos mulheres ou homens respectivamente. O foco no RESPEITO, que pra mim é o mais importante nisso tudo, já não é mais o principal. Me assustei ao tomar conhecimento há algum tempo atrás, que o dia dos pais e dia das mães não seria comemorado nas escolas do meu enteado e também na escola da filha da minha sócia e nutricionista do Kajh por exemplo.

Essas datas comemorativas deixariam de existir e uma terceira seria criada como o “Dia da Família”. Achei o máximo ter um dia dedicado à família, pois realmente existem vários formatos de família, mas por que simplesmente excluir o dia dos pais e dia das mães do calendário? Muitas crianças tem pais e mães, iriam comemorar a data em casa, ver propagandas no comércio, e aí dentro da escola é como se aquele dia nunca tivesse existido. Porque não incluir todos os formatos de família naquele dia dos pais por exemplo, ao invés de extingui-lo? A inclusão é um movimento muito mais nobre e integrativo do que a exclusão.

Está rolando um forte movimento de descriminação ao tradicional, não? Tenho medo que isso tudo se transforme e uma grande briga de grupos distintos. Enfim, acho que perdeu-se o foco na discussão em geral. Na minha opinião, em primeiro lugar a ideia é lutar pela igualdade e respeito entre pessoas! Será que não dá pra gente tratar o assunto de forma a não culparmos uns aos outros? Será que não conseguimos todos conviver de maneira igualitária em atitudes, oportunidades e convivência social?


 
 
 

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