Exercite-se: Motivações e dicas para começar a praticar e não desistir!

Hora de começar a semana com nossa amada coluna da Dra. Thais Rabanea, Psicóloga que atende no KAJH! O tema hoje é mais uma vez, super relevante para sua saúde (física e emocional).

"Olá! Mais uma semana se descortina em nossos horizontes, e que tal aproveitar para trilharmos o caminho rumo aos nossos objetivos pessoais?

Tudo começa com a nossa motivação, pois é a nossa vontade que impulsiona o primeiro passo e nos mantêm de pé mesmo diante dos obstáculos. Como nos revelou o célebre físico alemão Albert Einstein “há uma força motriz mais poderosa que o vapor, a eletricidade e a energia atômica: a vontade”.

Hoje gostaria de conversar sobre um tema bastante relevante para a nossa saúde integral. Muito se fala sobre a prática de atividade física, e embora muitas pessoas até reconheçam a sua importância, às vezes encontram dificuldades para adquirir o hábito de se exercitarem regularmente e adequadamente – afinal, os excessos podem ser tão prejudicais quanto a falta. Como vocês sabem, minha função aqui é ajudar vocês a superarem as suas dificuldades e alcançarem as suas metas. Então, vamos lá?!

Quem tem acompanhado a minha coluna semanal, aprendeu que o nosso cérebro responde ao modo como interpretamos a realidade e que ele precisa de um propósito que fundamente as suas ações. É importante que você entenda que além dos benefícios estéticos (perda de peso, ganho de massa muscular e delineamento dos contornos corporais) e físicos (melhora do condicionamento, diminuição do risco de doenças cardíacas, fortalecimento dos ossos, entre outros), a prática regular de atividade física tem efeitos ansiolíticos e antidepressivos, diminuindo sintomas de ansiedade e depressão, protegendo contra o impacto nocivo do stress do dia a dia no equilíbrio do funcionamento cerebral.

E os benefícios não param por ai! Estudos mostram, ainda, que a atividade física otimiza o funcionamento cognitivo, melhorando nossa atenção (foco, concentração), memória, aprendizado, criatividade e raciocínio. Acho que dentre tantas opções, você certamente vai encontrar um motivo que faça sentido para você!

Agora que já está motivado, o segundo passo, que ajuda bastante no processo de autoconhecimento, é experimentar. Sim, é preciso encontrar o tipo de atividade que mais combina com o seu jeito de ser. Tem gente que adora dançar... Tem quem gosta de lutar... Outros adoram correr... Outros jogar futebol... Outro musculação... Enfim, existe uma ampla variedade de modalidades, qual mais combina com você?! Se ainda não descobriu, é hora de experimentar até encontrar!

E, após encontrar a melhor modalidade para você, persista! Por favor, não se culpe caso tenha dificuldade de instalar o hábito da prática regular da atividade escolhida e muito menos desista!!! Lembre-se de que os hábitos começam a aparecer somente depois de, no mínimo, 21 dias, e são formados em média após 66 dias, e que ainda estes números podem variar de pessoa para pessoa e de hábito para hábito.

Apesar de sempre manter o seu propósito alimentando diariamente a sua força de vontade, aprenda a valorizar o processo e não apenas os resultados esperados. Ao invés de se cobrar ou criar expectativas, curta o seu momento plenamente, preste atenção no seu corpo, supere pouco a pouco os seus limites e aproveite para se conhecer melhor.

Não se esqueça: é fundamental consultar um médico antes de começar e buscar sempre as orientações de um educador físico.

Uma ótima semana e até a próxima segunda-feira!"

Dra. Thais Rabanea: Bacharel em Psicologia e formação em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP. Especialização em Neuropsicologia pelo Centro de Diagnóstico Neuropsicológico - CDN. Treinamento em Terapia Cognitivo-Comportamental pelo Beck Institute for Cognitive Behavior Therapy; e em Reabilitação Cognitiva Assistida por Computador pelo NeuroScience Center of Indianapolis - NSC. Membro da Sociedade Brasileira de Neuropsicologia. Mestre em Psiquiatria e Psicologia Médica e Doutoranda pela Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP. Pesquisadora no Laboratório Interdisciplinar de Neurociências Clínicas da UNIFESP. Professora no Curso de Especialização em Neuropsicologia do CDN: Módulo de Neuropsicologia e Psiquiatria. Revisora especialista em periódicos científicos internacionais. Membro do corpo editorial da Acta Psychopathologica, Delaware, EUA.