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O plebeu, o escuro e a LUZ da vida que ressurgiu!

  • Atendimento
  • 18 de jul. de 2016
  • 4 min de leitura

Segunda é dia de coluna especial aqui no blog, assinada pela psicóloga Dra. Thais Rabanea que atende seus pacientes também no KAJH! E hoje o texto é mais que especial, vale a pena a leitura!




“Todos sabem o amor que tenho pela minha profissão, não há nada mais gratificante do que ao término de mais um trabalho bem sucedido ser presenteada com as seguintes palavras, impossível não se emocionar:


Era uma vez...

Um plebeu que estava sentado em um quarto escuro, não sabia quanto tempo lá estava, não sentia mais cheiro, nem gosto, nem diferença entre o branco e o preto, nem entre o vermelho e o verde. Comida, lhe era tudo igual, rúcula ou chocolate, pimenta ou açúcar, sal ou beterraba. Tudo a mesma coisa. Tudo sem cor e sem graça. Nesta indiferença ele acabou mordendo uma pedra que lhe quebrou os dentes. Puxa esta foi demais. O plebeu foi com muito esforço mesmo, até o sábio da aldeia. Este sábio era ainda jovem, mas muito sábio, fez muitas perguntas para o plebeu, que quase não falava só respondia com poucas palavras. Ao final do longo interrogatório, o sábio escreveu uma carta e lhe disse: Vá até este endereço e entregue esta carta, lá tem alguém que pode lhe ajudar.


No dia seguinte o plebeu com muito esforço penso: Será que conseguiria ir até aquele endereço tão longe? Se lá chegasse o que ele iria dizer? Estava confuso e não sabia o que queria. Iria pedir o que? Neste dia algo mais forte que ele mesmo, o moveu, foi a sua teimosia. Sempre disseram que ele era teimoso. Chegou ao lindo local e a campainha tocou. Logo um homem nobre e gentil abriu a porta e lhe disse entre e sente-se por favor. Nesta hora o plebeu meio acanhado adentrou e sentou-se. Ele nem se lembrava de se alguma vez na vida havia sido tratado com tamanha educação e respeito.


Depois de alguns instantes a porta da sala em frente se abriu. Nesta hora o tempo começou a passar bem devagar, foi surgindo na porta uma encantadora mulher, alta, com olhar nobre, muito bem vestida, tinha olhos intensos e muito atentos, caminhava com leveza, e tinha um sorriso envolvente, algo a acompanhava, como um brilho de luz, algo como o Plebeu nunca havia visto antes, era como se ela fosse preenchida de pura energia. Ele deslumbrado retribuiu o cumprimento e a acompanhou até a sala.


O plebeu não podia deixar de pensar que tamanha honra para ele, poder estar num palácio sendo recebido por uma princesa. Ficou um pouco acanhado e entregou a ela a carta do Sábio. Ela leu atentamente e lhe fez algumas perguntas, olhando nos seus olhos. Ele só respondia as perguntas e concordava com o que ela ia concluindo.


O tempo continuava passando devagar, cada segundo ali era repleto de energia e ensinamentos. Ensinamentos sim, porque a princesa lhe ministrava profundos ensinamentos em cada frase de dizia. E tudo fazia muito sentido, como se fosse relembrar de algo que o plebeu sempre soubesse. Ela ensinava puramente o obvio da vida e a atitude esperada de um ser humano e também quão dignas e úteis podiam ser as relações entre os seres humanos.


Maravilhado com leveza e harmonia daquelas sábias frases que a princesa pronunciava. Ao final de cada frase ela aguardava por vários segundos em silêncio o plebeu responder que entendera. Já ao final da primeira aula o plebeu chegou em seu quarto escuro e abriu a janela, não queria mais a escuridão, queria ver o sol e a imensidão das possibilidades daquele mundo.


Cada aula o plebeu sentia de outra forma, não ocorreu duas sequer parecidas, sua mente e coração foram sacudidos, limpos e preenchidos com luz. Cada dia ele acordava diferente, com mais vontade de ver todas as cores e experimentar a sutil diferença dos aromas e sabores. O que na sua vida eram pesadas obrigações foram se transformando em agradáveis experiências, o que antes lhe parecia intransponíveis barreiras se transformavam em adoráveis desafios.


Toda aquela fraqueza que ele sentira, foi se transformando em uma fonte de força e energia incessante em seu coração. Ele deixara de ver problemas e via somente oportunidades, deixava de sentir frustrações e sentia a profunda alegria de ver a maravilhosa natureza humana, movimentando a vida de forma incansável. As pesadas algemas que ele carregava, agora lhe pareciam joias que ornamentavam a sua experiência de vida. Tudo tinha um novo sentido, capaz de dar-lhe paz na alma e tranquilidade de olhar para frente e planejar novos caminhos, pois sentia a vida pulsar forte em suas veias.


Chegara então a hora, a princesa lhe disse: Acabaram suas aulas, você está pronto, siga teu caminho e saiba que agora você é um cavaleiro real, nunca mais serás um plebeu. Seja justo e saiba dizer nós ao invés de eu, lembre-se do valor dos irmãos e da família. Seja vitorioso em tuas missões, tire um tempo a cada dia para cuidar de teu corpo e tua mente. E nada tema das tuas novas oportunidades.


Então o agora cavaleiro real finalmente falou: Maravilhosa princesa, não posso expressar em palavras a minha gratidão, sei que és um ser muito especial, com um dom mágico de espalhar a vida nas sombras, de semear flores sobre o cinza das pedras, de mostrar a beleza onde nada se via. Tua palavra toca a alma e acorda o coração. Espero que continue a ajudar muitas pessoas assim como me ajudou. E rogo a Deus que lhe abençoe por realizar esta missão de verdadeiro amor ao próximo. Amém!


Fim.


Nota: O jovem sábio era o psiquiatra e homem nobre e gentil é o meu pai, que zela pela minha segurança e sempre recebe os pacientes novos."



Ah! A princesa que o texto se refere? No alto de sua modéstia não quis dizer, mas ficou bem claro que é própria Dra. Thaís! Parabéns Dra., orgulho de tê-la conosco em nossa equipe KAJH!


 
 
 

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