Stress Saudável vs Stress Patológico
- Atendimento
- 11 de jul. de 2016
- 3 min de leitura
Seja bem-vindo à nossa mais nova coluna no blog, assinada pela psicóloga Dra. Thais Rabanea que atende seus pacientes também no KAJH! Agora, toda segunda o dia é dela aqui no blog, não percam!

O primeiro tema? Stress Saudável vs Stress Patológico: o limite tênue entre o entusiasmo pela vida e a ansiedade! Vale a pena a leitura!
"Nós, seres-humanos, somos dotados de uma ferramenta absolutamente espetacular: a habilidade de representação interna do mundo exterior. Enquanto as outras espécies são, em grande parte, limitadas aos eventos externos, nós podemos criar a nossa própria percepção da realidade. À despeito de possuir este potencial incrível, infelizmente, a grande maioria das pessoas parece não saber o utilizar de modo apropriado, e ao invés de lapidarem a sua visão de mundo de modo a modularem o seu ânimo e alcançarem os seus objetivos, acabam perpetuando estados de tensão, angústia e agitação. E assim, o entusiasmo pela vida sucumbe a ansiedade, cada vez mais frequente em nossa sociedade contemporânea, comprometendo a qualidade de vida de milhares de pessoas.
O stress, a princípio, é apenas uma reação do organismo resultante do esforço adaptativo do organismo frente à uma situação existencial. Sabe aquele “friozinho na barriga” antes de um primeiro encontro com aquela pessoa especial? Então, esse é um típico sinal do nosso organismo frente a um significado que atribuímos a um acontecimento. O encontro é um evento neutro. Mas se nós acreditamos que aquela pessoa é especial, então ele passa ser revestido de um colorido emocional diferente, e todo o nosso organismo responde.
Em um contexto saudável, interpretaremos essas reações fisiológicas e emocionais, como uma espécie de empolgação. Exemplo de pensamentos nesta condição positiva: “quero curtir cada momento”; “como é bom poder ter a oportunidade de estar com a pessoa que mais desejamos estar”. Em um contexto não saudável, podemos utilizar nossa mente de um modo disfuncional, e interpretar essas mesmas reações como um alerta, e atribuir um caráter ameaçador para o encontro a partir de uma percepção distorcida, enviesada pelo pessimismo, baixa autoestima e baixa autoconfiança.
Exemplos de pensamentos neste contexto negativo: “e se ele/a não gostar de mim?”; ou “e se ele/a não aparecer’; ou ainda “e se eu não souber o que falar e ele/a perceber o meu nervosismo, melhor eu cancelar”. Estes pensamentos negativos precipitam estados de ansiedade. Geralmente, estes padrões são recorrentes, e se estendem a inúmeras situações do dia a dia, deixando o indivíduo vulnerável a experimentar as consequências adversas do stress patológico, como o comprometimento do funcionamento do sistema imunológico, dores de cabeça e musculares, falta de concentração, fadiga, irritabilidade, depressão, ansiedade e aumento de adiposidade, ou seja, acúmulo de gordura corporal. Sim! O stress pode comprometer substancialmente os resultados de sua dieta!
Se por um lado, o stress saudável aumenta a vitalidade, contribui para a manutenção do otimismo, da disposição física, interesse e do ânimo; o stress patológico e disfuncional pode ter consequências danosas. Para se prevenir dos efeitos adversos do stress, uma alimentação saudável devidamente orientada por profissionais competentes como a Dra. Marcela e a Dra. Viridiana, prática de atividade física e estabilidade emocional são fundamentais!
Fica a dica: o limite entre o entusiasmo pela vida e a ansiedade é muito tênue. Todavia, se desenvolver a sua inteligência emocional, dificilmente ultrapassará estes limites e conquistará definitivamente uma maior qualidade de vida!
Se sentir alguma dificuldade ou desejar aperfeiçoar esta habilidade, conte com a minha ajuda e agende uma consulta: 11 3816-2231".
Sobre a Dra. Thais Rabanea: Bacharel em Psicologia e formação em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP. Especialização em Neuropsicologia pelo Centro de Diagnóstico Neuropsicológico - CDN. Treinamento em Terapia Cognitivo-Comportamental pelo Beck Institute for Cognitive Behavior Therapy (Filadélfia/EUA); e em Reabilitação Cognitiva Assistida por Computador pelo NeuroScience Center of Indianapolis (Indianápolis/EUA). Membro da Sociedade Brasileira de Neuropsicologia. Mestre em Psiquiatria e Psicologia Médica e Doutoranda em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP. Pesquisadora no Laboratório Interdisciplinar de Neurociências Clínicas do Departamento de Psiquiatria e Psicologia Médica da UNIFESP. Professora no Curso de Especialização em Neuropsicologia do CDN: Unidade Londrina/PR e Unidade São Paulo/SP - Módulo de Neuropsicologia e Psiquiatria. Revisora especialista de periódicos científicos internacionais.
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